O Ministério Público de São Paulo determinou que a Polícia Civil abra um inquérito para investigar uma possível omissão por parte dos vereadores de Sorocaba. A medida foi tomada após os parlamentares se recusarem a assinar a abertura da “CPI da Saúde” no município.
A decisão tem como base uma denúncia protocolada em 26 de junho por Manoel João Soares. No documento, ele menciona os desdobramentos da Operação Copia e Cola e a necessidade de apuração de possíveis crimes como corrupção ativa e passiva, peculato, lavagem de dinheiro, contratações ilegais, frustração de licitação e improbidade administrativa na gestão de contratos da área da saúde.
Diante da recusa dos vereadores em apoiar a CPI, o denunciante solicita que sejam investigados por prevaricação e responde ainda com um pedido de ação civil pública por improbidade.
A denúncia também destaca suspeitas de desvio de recursos públicos envolvendo a entidade Aceni, responsável por contratos que somam R$ 123,7 milhões entre 2021 e 2024. Após análise preliminar, o Ministério Público encaminhou o caso à delegacia, onde será instaurado um inquérito policial.
Vereadores que a denúncia solicita que sejam investigados:
Italo Moreira (União Brasil)
Caio Oliveira (Republicanos)
João Donizete (União Brasil)
Fausto Peres (Podemos)
Fabio Simoa (Republicanos)
Silvano Jr (Republicanos)
Rafael Militão (Republicanos)
Cristiano Passos (Republicanos)
Toninho Corredor (Agir)
Claudio Sorocaba (PSD)
Pastor Luis Santos (Republicanos)
Jussara Fernandes (Republicanos)
Cícero João (Agir)
Rogério Marques Munhoz (Agir)
Alexandre da Horta (Solidariedade)
Rodolfo Ganem (Podemos)
Fernando Dini (PP)

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