Black Friday pede olho vivo

Com a aproximação da Black Friday, o varejo entra em contagem regressiva para um dos momentos mais intensos do calendário comercial. Embora o período seja conhecido por promoções expressivas e chances reais de economia, ele também demanda cuidado, tanto por parte do consumidor quanto dos próprios comerciantes. Especialistas reforçam que, apesar do potencial de vendas, […]

Com a aproximação da Black Friday, o varejo entra em contagem regressiva para um dos momentos mais intensos do calendário comercial.

Embora o período seja conhecido por promoções expressivas e chances reais de economia, ele também demanda cuidado, tanto por parte do consumidor quanto dos próprios comerciantes. Especialistas reforçam que, apesar do potencial de vendas, a data exige responsabilidade, clareza nas ofertas e práticas corretas.

Segundo Maria Alice Lahoz, advogada e sócia do Núcleo de Relações de Consumo da Menezes Niebuhr Sociedade de Advogados, a Black Friday representa uma grande oportunidade para o setor, mas também funciona como um importante termômetro de compromisso com a transparência.

“Esse período pode ser extremamente positivo para o mercado, mas também é um momento de alto risco jurídico, especialmente para os lojistas. Erros na divulgação de preços, ausência de informações claras e descumprimento de ofertas podem gerar sanções e prejudicar a imagem da marca”, avalia a advogada.

Com o crescimento do comércio eletrônico e o aumento da fiscalização dos órgãos de defesa do consumidor, a Black Friday exige preparo e consciência de todos os envolvidos. Pensando nisso, a especialista compartilhou algumas dicas, confira:

Como comprar com segurança?

A empolgação com os descontos pode levar a decisões precipitadas. Para evitar dores de cabeça, é importante:

  • Pesquise com antecedência: compare preços e verifique se o desconto é real. Sites e aplicativos de monitoramento de preços ajudam a identificar se houve aumento prévio do valor;
  • Desconfie de ofertas exageradas: preços muito abaixo do mercado podem indicar golpes ou produtos falsificados;
  • Prefira sites confiáveis: verifique o CNPJ, endereço físico e reputação da empresa;
  • Guarde comprovantes: prints, notas e e-mails são fundamentais em caso de necessidade de reclamação;
  • Observe prazos e políticas: o direito de arrependimento de sete dias também vale para compras feitas durante a Black Friday.

Garanta boas venda sem incômodo  

Os lojistas também precisam estar atentos às regras do Código de Defesa do Consumidor e às boas práticas de mercado. Além de evitar multas e desgastes, a transparência ajuda a fidelizar o cliente. Entre as recomendações:

  • Planeje a comunicação: evite prometer descontos que não serão aplicados. A oferta deve corresponder à prática. Além disso, reajustar preços artificialmente antes da Black Friday configura prática abusiva;
  • Cumprir prazos e condições de entrega: atrasos ou descumprimentos podem gerar reclamações e ações judiciais;
  • Revise contratos e políticas de troca: cláusulas abusivas podem gerar questionamentos legais;
  • Destacar claramente as condições da oferta: percentual de desconto, tempo de duração e restrições devem estar visíveis;
  • Treine a equipe: tanto o time de vendas quanto o de atendimento devem estar preparados para orientar corretamente os consumidores;
  • Monitore o pós-venda: o aumento do volume de compras exige atenção redobrada à logística e à solução de reclamações.

Foto: Divulgação

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