Cannes Lions | Gentileza, algoritmos e a nova internet: o que a Geração Z espera das plataformas

Na Yahoo Beach, líderes do Pinterest, Kickstarter e JUV Consulting debateram o futuro digital com um ponto em comum: o impacto positivo precisa ser intencional — e começa com quem está no topo. Direto de Cannes | Texto e imagens: Guilherme da Luz   De seguidores a conexões   O painel na Yahoo Beach começou […]

Na Yahoo Beach, líderes do Pinterest, Kickstarter e JUV Consulting debateram o futuro digital com um ponto em comum:
o impacto positivo precisa ser intencional — e começa com quem está no topo.

📍 Direto de Cannes | Texto e imagens: Guilherme da Luz

 

De seguidores a conexões

 

O painel na Yahoo Beach começou com uma constatação incômoda, mas verdadeira: a internet trocou amigos por seguidores — e likes por performance. Ziad Ahmed, fundador da JUV Consulting, relembrou como as redes sociais deixaram de ser um espaço para conexões reais e se transformaram em vitrines de audiência. A boa notícia? A Geração Z quer mudar isso.

Segundo ele, estamos vendo um movimento de volta às comunidades, aos DMs, aos grupos de afinidade. Plataformas como Pinterest, Yahoo e Kickstarter vêm se destacando justamente por criar espaços menos performáticos e mais voltados à descoberta e ao pertencimento. “Queremos estar em lugares que pareçam reais, onde as conversas sejam com pessoas com quem temos algo em comum”, afirmou.

Algoritmos podem ser gentis?

A pergunta que moveu boa parte do debate foi: é possível programar o bem-estar? Stacey, do Pinterest, mostrou que sim — ao menos se houver intenção. Ela citou a criação de ferramentas como a busca visual por estética (focada em ajudar usuários que não têm palavras para descrever o que buscam) e recursos baseados em padrões capilares, permitindo uma navegação mais inclusiva.

O Yahoo, por sua vez, vem testando maneiras de reequilibrar os algoritmos — deixando de priorizar apenas o que é “clicável” para destacar também conteúdos positivos e inspiradores, como os do projeto Goodable.

Ziad reforçou que o desafio está em criar experiências personalizadas que levem em conta não só o interesse, mas o impacto emocional. Isso significa investir em segurança, moderação, e também oferecer aos próprios usuários ferramentas para evitar experiências tóxicas. “Não adianta falar em comunidade se a base do produto não protege quem está ali.”

Inclusão como ponto de partida

Mais do que métricas de engajamento, o painel focou nas estruturas que criam um ambiente saudável — e isso passa por quem decide. “Apenas 10% das vozes moldam o que todos nós vemos e ouvimos online. Se essas vozes não forem diversas, a internet nunca será”, provocou Ziad.
A fala encontrou eco em Stacey, que defendeu o uso da IA inclusiva como ponto de partida para inspirar com autenticidade. “A inspiração começa com inclusão. As pessoas precisam se ver no conteúdo para se sentirem motivadas a agir.”

Liderar com empatia é criar a internet que a próxima geração merece

No encerramento do painel, a conversa ganhou tons pessoais. Ziad compartilhou um episódio em que foi desrespeitado num evento — e como Everett Taylor, CEO do Kickstarter, escolheu sair em solidariedade. “Nunca contei essa história publicamente, mas ela me ensinou que o tipo de liderança que transforma produtos é a que também transforma pessoas.”
Segundo Everett, o desafio de uma internet mais saudável não passa só por inovação, regulação ou educação — mas também por exemplo. “Estamos aqui porque muitas empresas nasceram sem valores. Precisamos liderar com ética, e essa cultura começa no topo.”
Para eles, a internet do futuro será moldada por líderes que tratam gentileza como uma moeda — e que investem em quem ainda está começando, não apenas em quem já “entregou resultado”. Uma internet onde ninguém comentaria algo que não teria coragem de dizer pessoalmente.

Yahoo Beach transforma hotel à beira-mar em manifesto criativo

​​Na Croisette, a Yahoo montou uma estrutura com alma de hotel californiano: toldos listrados, recepção à moda antiga, drinks leves e conversas ao ar livre. Tudo pensado para criar um refúgio à parte da correria do festival — onde a criatividade circula como hóspede, não como produto.


O que sua empresa pode aprender com isso

A Geração Z busca propósito, não apenas performance.
Experiências personalizadas precisam ser também seguras e acolhedoras.
Inspiração só acontece com inclusão real.
Liderar com empatia impacta o produto — e as pessoas.

🟡 Nota do editor: este conteúdo foi produzido diretamente de Cannes, com base na cobertura presencial do evento. A estrutura e revisão do texto foram otimizadas com apoio da IA (ChatGPT), garantindo agilidade em meio à programação intensa.
💻 Com IA: 60 minutos — curadoria de falas, estrutura e adaptação editorial
✍ Sem IA: eu ainda estaria tentando traduzir “kindness as currency” sem soar cafona.

Originalidade editorial: 92%
Uso de IA: 8%

 

 

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