Congresso ABEP debate os efeitos da IA para o setor de Consumer Insights

A 11º edição seguiu o tema ‘Inteligência artificial: risco ou oportunidade?’, e reuniu especialistas e profissionais do mercado Nesta terça-feira (8), a Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa (ABEP) realizou a segunda etapa do 11º Congresso de Pesquisa de Mercado, Opinião e Mídia, no Meliá Paulista, em São Paulo. A edição também marca os 50 […]

A 11º edição seguiu o tema ‘Inteligência artificial: risco ou oportunidade?’, e reuniu especialistas e profissionais do mercado

Congresso ABEP debate os efeitos da IA para o setor de Consumer Insights

Nesta terça-feira (8), a Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa (ABEP) realizou a segunda etapa do 11º Congresso de Pesquisa de Mercado, Opinião e Mídia, no Meliá Paulista, em São Paulo. A edição também marca os 50 anos da entidade, e contou com o propmark como veículo oficial.

Com o tema ‘Inteligência artificial: risco ou oportunidade?, o evento colocou a tecnologia da IA no centro do debate, reunindo especialistas do setor  de pesquisas para discutir como a tecnologia está transformando metodologias e otimizando processos, quais são seus benefícios para ampliar os horizontes da análise de dados e também quais são os desafios que cercam o mercado.

Um dos palestrantes em destaque foi Renato Franzini, diretor de redação do G1, que falou sobre o uso da IA no portal de notícias e como a tecnologia já impacta a produção de conteúdo.

Entre os exemplos práticos apresentados, Franzini citou a organização de dados — como no caso do terremoto em Mianmar, quando o Copilot ajudou a tratar informações do Serviço Geológico dos EUA e criar um infográfico com os maiores terremotos do mundo,  o uso de programas de IA na checagem de ‘deepfakes’ e avalia a probabilidade de imagens artificiais e também o uso da ferramenta na adaptação de conteúdos para o portal, como scripts da TV, vídeos de telejornais, e áudios de podcast.

“Todas as características do bom jornalismo continuam. A gente usa a IA dentro de um contexto seguro, de informações que já temos. Tudo o que citei de uso, foi para a melhora da produtividade e estamos trabalhando em treinar a redação inteira para usar essa ferramenta”, explicou o diretor de redação.

Congresso ABEP debate os efeitos da IA para o setor de Consumer Insights
Renato Franzini, diretor de redação do G1 (crédito: Alê Oliveira)

Já no painel ‘O Futuro da Pesquisa: Profundidade Quali em Escala Quanti’, a dupla Carolina Arantes e Raquel Siqueira (MMR Research) apresentaram o Q.Bot, uma ferramenta de pesquisa baseada em IA generativa com a proposta de transformar as interações com consumidores em conversas mais naturais e dinâmicas.

Para isso, diferente dos chatbots tradicionais com respostas padrões, o Q.Bot é capaz de adaptar o tom e o ritmo da conversa, o que torna a interação mais familiar e próxima para o usuário. Em sua versão mais atual, inclusive, também aceita respostas em áudio e vídeo, ampliando as possibilidades de expressão e coleta de dados qualitativos com mais contexto.

Na segunda rodada, os painelistas apresentaram alguns dados sobre o uso dessa tecnologia no campo de pesquisas, inclusive com o paradoxo da utilização da IA para fazer uma pesquisa sobre IA.

Para isso, diferente dos chatbots tradicionais com respostas padrões, o Q.Bot é capaz de adaptar o tom e o ritmo da conversa, o que torna a interação mais familiar e próxima para o usuário. Em sua versão mais atual, inclusive, também aceita respostas em áudio e vídeo, ampliando as possibilidades de expressão e coleta de dados qualitativos com mais contexto.

Na segunda rodada, os painelistas apresentaram alguns dados sobre o uso dessa tecnologia no campo de pesquisas, inclusive com o paradoxo da utilização da IA para fazer uma pesquisa sobre IA.

Rosi Rosendo (IPEC) e Leonardo Melo (CETIC) apresentaram alguns dados no painel ‘Produzindo indicadores sobre Inteligência Artificial nas Pesquisas TIC do Cetic.br’, entre eles, a informação de que o Brasil é o quinto país que mais faz uso da inteligência artificial, com destaque para a indústria de informação e comunicação.

“Os pesquisadores estão receosos sobre o que vai acontecer com a profissão”, comentou Karina Milaré (HSR), que apresentou o painel ‘O Pesquisador de 2025: a transformação adaptativa da pesquisa de mercado com IA’. “A capacidade de aprender e se adaptar a essas novas tecnologias de IA se tornou crucial para os profissionais. A ferramenta potencializa o trabalho humano, e empodera o profissional de Insights”, complementou a palestrante.

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