Eduardo Bolsonaro e líder do PL dizem que Rubio na negociação com o Brasil é ‘golaço’ de Trump

O deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e o líder do Partido Liberal na Câmara, Sóstenes Cavalcante (RJ), classificaram como um “golaço” a escolha do secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio, para conduzir as negociações sobre as sobretaxas aplicadas a produtos brasileiros. A decisão foi anunciada nesta segunda-feira (6), após uma ligação de cerca de […]

O deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e o líder do Partido Liberal na Câmara, Sóstenes Cavalcante (RJ), classificaram como um “golaço” a escolha do secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio, para conduzir as negociações sobre as sobretaxas aplicadas a produtos brasileiros. A decisão foi anunciada nesta segunda-feira (6), após uma ligação de cerca de 30 minutos entre os presidentes Donald Trump e Luiz Inácio Lula da Silva.

Rubio ficará responsável por coordenar as conversas com o vice-presidente e ministro da Indústria, Geraldo Alckmin, o chanceler Mauro Vieira e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Para Eduardo Bolsonaro, o secretário conhece bem a América Latina e sabe como regimes de esquerda podem instrumentalizar o Judiciário, o que, segundo ele, torna Rubio apto a lidar com o governo brasileiro.

Sóstenes Cavalcante afirmou que a designação mostra que Trump deixou claro que a responsabilidade pelas tarifas recai sobre Lula e que Rubio, considerado “mais ideológico” que o próprio presidente americano, será o interlocutor direto do Planalto.

Marco Rubio, secretário de Estado dos EUA, já manifestou críticas ao governo brasileiro e ao Supremo Tribunal Federal (STF), especialmente ao ministro Alexandre de Moraes. Em redes sociais, ele classificou como perseguição política as ações de Moraes contra o ex-presidente Jair Bolsonaro e aliados, defendendo a revogação de vistos e sanções impostas a autoridades brasileiras. O secretário norte-americano também tem se posicionado contra medidas que, segundo ele, violam direitos individuais e políticos no Brasil, reforçando sua postura ideológica de forte oposição a governos de esquerda na América Latina.

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A conversa entre Lula e Trump teve tom amistoso e abordou a revogação da sobretaxa de 40% aplicada em agosto, bem como outras restrições impostas a autoridades brasileiras, incluindo sanções da Lei Magnitsky contra o ministro Alexandre de Moraes e sua esposa. O governo brasileiro ressaltou que respeitará a decisão de Trump de envolver Rubio nas negociações, enquanto os dois presidentes mantêm contato direto e estudam encontros presenciais em eventos internacionais, como a COP30, em Belém, e a Cúpula da ASEAN, na Malásia.

Publicado por Felipe Dantas

*Reportagem produzida com auxílio de IA

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