GPT-5: nova geração do ChatGPT promete ser ‘mais humana’ e com menos alucinações

ChatGPT AP Photo/Matt Rourke A OpenAI anunciou nesta quinta-feira (7) o GPT-5, a nova versão do modelo de linguagem usado no ChatGPT. A empresa afirma que o sistema está mais natural nas conversas, reconhece melhor suas limitações e apresenta avanços em programação. GPT é a sigla em inglês para Transformador Generativo Pré-treinado, um modelo de […]


ChatGPT
AP Photo/Matt Rourke
A OpenAI anunciou nesta quinta-feira (7) o GPT-5, a nova versão do modelo de linguagem usado no ChatGPT. A empresa afirma que o sistema está mais natural nas conversas, reconhece melhor suas limitações e apresenta avanços em programação.
GPT é a sigla em inglês para Transformador Generativo Pré-treinado, um modelo de linguagem treinado por inteligência artificial para simular o raciocínio humano.
Segundo a OpenAI, o GPT-5 é menos “efusivamente agradável” e usa menos emojis desnecessários nas interações. Também é mais sutil e atencioso nos acompanhamentos, em comparação com o GPT-4o.
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Segundo a empresa, o GPT-5 começa a ser disponibilizado hoje para todos os usuários do ChatGPT, incluindo aqueles que não assinam o serviço, embora tenha limitação de uso diário. Nos demais planos, os assinantes terão acesso mais completo às novas versões do modelo de linguagem.
No lançamento do GPT-4, o modelo ficou restrito aos assinantes do plano Plus, que custa cerca de R$ 100 por mês.
A Microsoft, parceira da OpenAI, também anunciou que está integrando o GPT-5 a vários de seus produtos, incluindo o Copilot. A disponibilidade para usuários da IA da Microsoft começa nesta quinta e, segundo a empresa, o modelo será liberado para usuários sem assinatura nas próximas semanas.
Ao apresentar o GPT-5, o presidente-executivo da OpenAI, Sam Altman, conversou com uma mulher que disse ter recebido três diagnósticos de câncer em outubro de 2024. Ela afirmou ter usado o ChatGPT para tomar “decisões informadas” sobre seu tratamento.
Mas especialistas apontam que o assistente tem limitações e pode errar diagnósticos médicos. A própria OpenAI diz que “o ChatGPT não substitui um profissional médico” e que o usuário deve pensar nele como “um parceiro para ajudá-lo a entender os resultados”.
O que tem de novo no GPT-5
OpenAI apresenta o novo modelo de linguagem GPT-5
Divulgação/OpenAI
Mais confiável: a OpenAI afirma que o novo modelo comete menos “alucinações”, como são chamadas as situações em que a IA se perde no raciocínio e apresenta informações imprecisas.
Melhor para programação: o GPT-5 teve avanços em tarefas de codificação, com mais precisão na geração de códigos e melhor desempenho em projetos de front-end.
Agente de IA mais eficiente: segundo a empresa, o modo agente, que executa tarefas de forma autônoma para o usuário, ganhou melhorias no raciocínio e agora é capaz de realizar várias etapas consecutivas, além de antecipar explicações sobre suas decisões e ações.
Reconhecimento de limitações: o novo modelo também será mais transparente ao admitir quando não consegue executar uma ação, “especialmente em tarefas impossíveis e fornece explicações claras quando não pode ajudar”, segundo a empresa.
Informações de saúde: segundo a OpenAI, esta é a melhor geração do modelo para interações sobre saúde. O GPT-5 atua como um parceiro que estimula o pensamento, sinaliza possíveis preocupações e faz perguntas para oferecer respostas mais úteis.
Cor para os chats: agora será possível escolher uma cor específica para as conversas no ChatGPT. A função estará disponível para todos os usuários, mas assinantes terão mais opções de personalização.
Em conversa com a imprensa da qual o g1 participou, a OpenAI aproveitou para atualizar alguns números. Atualmente, o ChatGPT tem cerca de 700 milhões de usuários semanais, e já são 5 milhões de usuários das versões voltadas para empresas.
A empresa também informou que 4 milhões de desenvolvedores já utilizaram suas APIs. A sigla API vem do inglês “Application Programming Interface”, uma interface que permite que empresas integrem os modelos de linguagem da OpenAI aos seus próprios serviços.
Com o lançamento do GPT-5, as APIs poderão usar as novas variantes de modelos GPT-5, GPT-5-mini e GPT-5-nano.
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