Um imigrante da Venezuela em situação irregular nos Estados Unidos foi condenado nesta quarta-feira (20) à prisão perpétua pelo assassinato de uma estudante, um caso que Donald Trump divulgou durante sua campanha eleitoral, como parte da sua retórica contra a imigração. “Justiça para Laken Riley!”, publicou o presidente eleito em sua rede social, após o anúncio do veredito. “É hora de garantir a segurança da nossa fronteira e expulsar esses criminosos do nosso país, para que algo assim não volte a ocorrer.”
Um juiz do estado da Geórgia declarou o venezuelano José Antonio Ibarra, 26, culpado das 10 acusações, incluindo assassinato e agressão agravada com a intenção de estuprar Laken, uma estudante de enfermagem de 22 anos que havia saído para correr em uma manhã de fevereiro e cujo corpo foi encontrado no campus da Universidade da Geórgia. O condenado, que não fala inglês fluentemente, acompanhou o julgamento e o veredito com a ajuda de um tradutor, e tem 30 dias para recorrer da sentença.
O caso ganhou uma nova dimensão quando os republicanos exigiram que o presidente Joe Biden pedisse desculpas à família de Laken por não aplicar uma política firme na fronteira com o México, segundo eles. Trump prometeu tomar medidas enérgicas contra as travessias fronteiriças e realizar deportações em massa após assumir o cargo, em janeiro.
*Com informações da AFP
Publicado por Sarah Paula
Leia também
Lula recepciona Xi Jinping para jantar no Itamaraty após assinatura de 37 acordos entre os países
Hezbollah rejeita qualquer condição de Israel para trégua no Líbano