Itamaraty orienta brasileiros a deixarem a Síria em meio a novos conflitos e denúncias de assassinatos étnicos

O governo brasileiro orientou os brasileiros a deixarem a Síria em meio a novos conflitos e denúncias de assassinatos étnicos. Em nota, o Itamaraty expressou forte preocupação com os incidentes violentos ocorridos, entre 6 e 9 de março, nas províncias de Lataquia e Tartus, na Síria, que resultaram na morte de mais de 1000 pessoas, […]

O governo brasileiro orientou os brasileiros a deixarem a Síria em meio a novos conflitos e denúncias de assassinatos étnicos. Em nota, o Itamaraty expressou forte preocupação com os incidentes violentos ocorridos, entre 6 e 9 de março, nas províncias de Lataquia e Tartus, na Síria, que resultaram na morte de mais de 1000 pessoas, em sua maioria civis. “O Brasil transmite condolências aos familiares das vítimas e insta as partes envolvidas ao exercício da contenção. Reitera, ainda, sua posição em favor de transição política pacífica e inclusiva, com respeito da independência, unidade, soberania e integridade territorial da Síria”, diz a nota do Ministério das Relações Exteriores, que informa que não há registro de brasileiros entre as vítimas.

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O Itamaraty recomenda aos brasileiros que não viajem para a Síria e, caso estejam no país, a adotem as indicações de segurança das autoridades locais. A Síria passa atualmente por uma nova fase de violência, marcada por confrontos entre grupos que apoiam o governo de Bashar al-Assad e o governo interino. Esses conflitos resultaram em massacres de civis, com um foco particular na comunidade alauíta. Os massacres têm sido mais frequentes nas províncias de Latakia, Tartous e Homs, onde o número de mortos já ultrapassa mil, a maioria deles civis pertencentes à minoria alauíta.

Embora as forças de segurança do governo tenham conseguido retomar o controle em algumas áreas, a possibilidade de que grupos não alinhados ao governo se unam e representem uma nova ameaça ao poder central ainda é uma preocupação. Em Damasco, a atmosfera é tensa, mas até o momento não há registros de protestos ou atos de violência. As embaixadas, incluindo a do Brasil, não planejam evacuar seus funcionários, a menos que a situação se torne ainda mais crítica. Além disso, a presença de forças estrangeiras na região adiciona uma camada de complexidade ao já delicado cenário sírio.

Publicado por Sarah Paula

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