Mastercard mira visibilidade global e estará no naming rights da McLaren na Fórmula 1

Após conquistar seu primeiro título de Construtores em mais de duas décadas na última temporada e liderar novamente o campeonato de 2025, a McLaren enfim garantiu um parceiro de naming rights. A partir de 2026, a tradicional equipe britânica passará a se chamar McLaren Mastercard, marcando uma nova era comercial e estratégica na Fórmula 1. […]

Após conquistar seu primeiro título de Construtores em mais de duas décadas na última temporada e liderar novamente o campeonato de 2025, a McLaren enfim garantiu um parceiro de naming rights. A partir de 2026, a tradicional equipe britânica passará a se chamar McLaren Mastercard, marcando uma nova era comercial e estratégica na Fórmula 1.

O anúncio foi feito por Raja Rajamannar, diretor global de marketing e comunicações da Mastercard, em entrevista ao Marketing Brew. Segundo ele, embora a McLaren fosse a única equipe de ponta com os direitos de nome disponíveis, a empresa também avaliou outras escuderias antes de fechar o acordo, que deve se tornar o maior patrocínio de título já registrado na história da F1 — e o maior contrato comercial já firmado pela McLaren.

De acordo com Rajamannar, o objetivo da parceria vai além da exposição de marca. A Mastercard pretende utilizar o patrocínio como plataforma para criar experiências exclusivas para seus clientes e parceiros.

“Hoje somos, acima de tudo, uma organização focada em marketing experiencial — não apenas em publicidade tradicional”, afirmou. “Nosso objetivo não é apenas colocar a marca em destaque, mas dar vida a ela por meio de experiências que o dinheiro não pode comprar.”

O movimento reforça uma tendência crescente na Fórmula 1: grandes marcas buscando se conectar com o público por meio de experiências imersivas e presença ativa no entretenimento global.

Como a paixão pela F1 levou a Mastercard a fechar o maior acordo comercial da história da McLaren 

Cerca de 18 meses atrás, a equipe de marketing da Mastercard identificou uma oportunidade estratégica em seu portfólio de patrocínios: a ausência de presença na Fórmula 1. Embora a empresa já tivesse envolvimento com o automobilismo — como patrocinadora do tradicional Goodwood Festival of Speed, no Reino Unido —, a magnitude e o apelo global da F1 ainda eram um território inexplorado.

Durante uma visita ao festival britânico, o diretor de marketing e comunicações da Mastercard, Raja Rajamannar, se impressionou com “o impacto e a paixão” despertados pelo esporte. A partir daí, iniciou-se uma investigação mais profunda sobre o universo da Fórmula 1 — que incluiu até sessões de maratona de “Drive to Survive” (“F1: Dirigir Para Viver”, no Brasil), série documental da Netflix que ajudou a popularizar a categoria ao redor do mundo.

“O programa me ajudou a entender o que estava acontecendo nos bastidores e o potencial de engajamento emocional da F1”, explicou Rajamannar em entrevista ao Marketing Brew.

Esse crescimento de audiência — especialmente nos Estados Unidos — foi um fator-chave para a Mastercard. A Fórmula 1 vem ampliando seu alcance no país, e os dados reforçam a tendência. Para termos uma ideia, segundo uma pesquisa da F1 em parceria com a Motorsport Network, três em cada quatro novos fãs da categoria são mulheres.

Esse dado dialoga diretamente com o público da Mastercard: segundo Rajamannar, entre 75% e 80% dos gastos com cartões da empresa são feitos por mulheres. Ou seja, o investimento na McLaren não é apenas uma jogada de branding global, mas uma estratégia alinhada com o perfil de consumo dos clientes da companhia.

Foto: Unsplash

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