
Autoridades israelenses, americanas e representantes do grupo terrorista Hamas estão no Egito neste domingo (5) para negociar o plano de paz proposto pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. A proposta tem 20 pontos e pretende encerrar a guerra em Gaza e garantir a libertação dos reféns.
O enviado americano Steve Witkoff e o genro de Donald Trump, Jared Kushner, também são esperados no Egito para essas tratativas. O Hamas aceitou na sexta-feira (3) partes da proposta de Trump, e no mesmo dia o gabinete de Benjamin Netanyahu afirmou que “Israel está preparado” para a implementação imediata da primeira fase do plano.
Apesar de ter concordado com a libertação dos reféns israelenses, várias questões continuam sem solução, como se o Hamas aceitará se desarmar – uma das principais exigências de Israel. O Hamas concordou também com uma das exigências vistas como mais trabalhosas do plano: aceitou abrir mão do poder na Faixa de Gaza e entregá-la a um governo tecnocrático, como queria Trump. Mas o grupo terrorista afirma querer participar da “estrutura nacional palestina” que ajudará a formar esse governo, algo que não está previsto no plano do republicano. O primeiro-ministro de Israel diz que espera o retorno de todos os reféns na Faixa de Gaza nos próximos dias.
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