Polícia Federal em Sorocaba
As provas colhidas no âmbito das investigações da Polícia Federal sobre os desvios de verbas
públicas nas secretarias de Educação e Saúde da Prefeitura de Sorocaba, relacionadas ao
envolvimento das empresas do ex-diretor da Empresa de Desenvolvimento Urbano e Social-
URBES, Jorge Domingos Hial e sua família, em contratos suspeitos de fraudes com a
administração pública da cidade; e também o envolvimento direto do prefeito e os ex-
secretários Vinícius Rodrigues, da Saúde, e Fausto Bossolo, da Administração e Governo, com
empresários que ajudaram a financiar a campanha eleitoral de Rodrigo Maganhato, conhecido
por Manga, em 2020, com dinheiro do crime organizado e em seguida firmaram contratos
fraudulentos entre a prefeitura e a Organização Social Aceni para administração de duas unidades
de saúde do município, são suficientes para embasar o pedido de decretação de prisão do
prefeito de Sorocaba e seus ex-secretários municipais.
A avaliação é de autoridades do Ministério Público Federal, magistrados do Tribunal de Justiça de
São Paulo, da própria Polícia Federal e de um ex-ministro do Supremo Tribunal Federal-STF, os
quais responderam a questionamentos de jornalistas do Portal QUEM QUER FAMA – Jornalistas
Associados.
Todas as autoridades consultadas, demonstraram perplexidade diante da farta documentação
apresentada pelos profissionais de imprensa e asseguraram à nossa equipe que “a justiça será
feita, porque a legalista Polícia Federal, já possui elementos suficientes para solicitar ao
Ministério Público Federal que encaminhe, o quanto antes, ao Juízo competente, representação
pela decretação da prisão do prefeito e todos os envolvidos”, explicou um magistrado.
Um importante membro do Conselho Nacional do Ministério Público-CNMP, que, igualmente a
todas as autoridades consultadas, optou pelo anonimato e por isso não terá seu nome revelado, fez
questão de esclarecer que “devido ao período eleitoral os mandados de prisão contra candidatos não podem ser cumpridos até o final do segundo turno das eleições. Porém, encerrado esse prazo, de posse dos mandados de prisão os agentes federais ou qualquer autoridade designada para cumpri-los, poderão das cumprimento a ordem de um juiz ou de um colegiado de magistrado e prender todos os desfavorecidos, ainda que tenham sido eleitos”.
Não é somente essas duas investigações que pesam sobre a conduta do prefeito de Sorocaba Rodrigo Maganhato, conhecido por Manga. O lastro da corrupção vai muito mais além:
Investigações em torno da compra de um prédio superfaturado para a secretaria da Educação,
onde o Ministério Público constatou o desviou de mais de R$ 10 milhões, tendo em vista que a
prefeitura pagou R$ 29,8 milhões pelo imóvel avaliado em R$ 19, 5 milhões, cuja origem do
pagamento pode ter sido através de verbas federais transformada em recursos próprios do
município, na tentativa de afastar a Polícia Federal do caso; Superfaturamento na aquisição dos kit robóticas para os estudantes da rede de ensino do município; Contratações com a “organizações sociais” Antonio José Guardia, presidida à época por Camila Campos Pagliato Hial, casada com o filho de Jorge Domingos Hial, e a empresa Vagner Dias Borges (Grupo Safe), que atuou na área da Saúde – tornam ainda mais robustas as provas documentais e reforçam a necessidade urgente dos pedidos de prisão pelo Ministério Público Federal e consequente decretação pelo Juízo competente.
Recentemente, a Polícia Federal divulgou novas informações sobre o relatório das investigações
no âmbito da Operação Parajás, envolvendo a prefeitura e o empresário Jorge Domingos Hial,
conhecido como Tupã, o qual mantinha contratos milionários nas áreas da Saúde e Educação
com a administração municipal, e subcontratava as empresas da própria família para execução dos
serviços, de forma que o dinheiro público fosse destinado às contas bancárias de seus familiares.
Durante as investigações envolvendo à Prefeitura de Sorocaba e à família Hial, a Polícia Federal
descobriu que o Auto Posto Bueno, que fica no município vizinho de Araçoiaba da Serra, de
propriedade de Jorge Domingos Hial, foi contratado pela Associação José Antonio Guardia –
presidida pela mulher do seu filho -, para abastecer os veículos pertencentes aos órgãos da
prefeitura, administrados por sua família.
Outro caso muito grave que chama a atenção na cidade de Sorocaba, é o sumiço do empresário
Vagner Dias Borges, dono do Grupo Safe. A empresa dele atuou na área de limpeza da secretaria
da Saúde do município, e quando passou a ser investigado pelo Ministério Público de São Paulo,
o empresário que também se diz cantor de pagode, simplesmente fechou a empresa e sumiu
logo após ter sua prisão decretada pela Justiça paulista, deixando centenas de funcionários sem
receber salários.
O Ministério Público de São Paulo, reconhece Vagner Dias Borges como um dos principais
integrantes da facção do Primeiro Comando da Capital, o PCC.
Vagner Borges está há mais de cinco meses foragido. A polícia e a prefeitura de Sorocaba, silenciam
sobre o caso, apesar do enorme prejuízo causado pelo empresário aos cofres da Prefeitura.
O post POLÍCIA FEDERAL DEVE PEDIR PRISÃO DO PREFEITO RODRIGO MANGA DE SOROCABA/SP NOS PRÓXIMOS DIAS apareceu primeiro em Portal Sorocaba.Com – O Portal da cidade de Sorocaba na Internet – Agenda Cultural, Notícias, Cinemas, Guia Comercial.