Quem é MacKenzie Scott, ex-mulher de Jeff Bezos e bilionária que já doou mais de US$ 19 bilhões

Cofundadora da Amazon, MacKenzie tem 55 anos, ficou com US$ 35,6 bilhões (R$ 196 bilhões) após o divórcio e doa bilhões para causas sociais todos os anos. Jeff Bezos e Mackenzie Scott, em foto de março de 2018 Danny Moloshok/Foto de arquivo/Reuters O casamento do bilionário fundador da Amazon Jeff Bezos com a ex-apresentadora Lauren […]


Cofundadora da Amazon, MacKenzie tem 55 anos, ficou com US$ 35,6 bilhões (R$ 196 bilhões) após o divórcio e doa bilhões para causas sociais todos os anos. Jeff Bezos e Mackenzie Scott, em foto de março de 2018
Danny Moloshok/Foto de arquivo/Reuters
O casamento do bilionário fundador da Amazon Jeff Bezos com a ex-apresentadora Lauren Sánchez está previsto para acontecer nos próximos dias na Itália. Além de atrair os holofotes para o casal, o evento reacendeu o interesse pelo histórico amoroso de Bezos — especialmente por sua ex-mulher, MacKenzie Scott, com quem ele foi casado por 25 anos.
Conhecida pelo divórcio bilionário com um dos homens mais ricos do mundo e por liderar uma das maiores iniciativas filantrópicas da atualidade, MacKenzie está entre as 100 pessoas mais ricas do planeta, segundo a Forbes.
Ela é autora de dois livros e, desde 2019, já doou mais de US$ 19 bilhões (R$ 105 bilhões) para organizações sociais, segundo seu site oficial de filantropia, o Yield Giving. O valor representa mais da metade dos US$ 35,6 bilhões (R$ 196 bilhões) que ela recebeu após o divórcio com Bezos.
MacKenzie Scott
Reuters
Quem é MacKenzie Scott
Nascida nos Estados Unidos, MacKenzie tem 55 anos, vive em Seattle (Washington, EUA) e tem quatro filhos com Bezos — três meninos e uma menina adotada na China. A família sempre manteve discrição sobre a vida pessoal das crianças.
Formada pela Universidade de Princeton, uma das mais prestigiadas do mundo, ela estudou com a escritora Toni Morrison, de quem também foi assistente de pesquisa.
MacKenzie é autora de dois romances: “The Testing of Luther Albright”, vencedor do prêmio American Book Award, e “Traps”. Ambos estão disponíveis na Amazon, empresa que ela ajudou a fundar e que continua sendo a principal fonte de sua fortuna.
No divórcio com Bezos, ela ficou com cerca de 4% das ações da varejista, o equivalente a US$ 35,6 bilhões na época. Desde então, passou a se dedicar exclusivamente à filantropia.
Mesmo com as doações bilionárias, ela segue na lista das pessoas mais ricas do mundo: em 2025, ocupa a 68ª posição no ranking da Forbes, com um patrimônio estimado em US$ 30,1 bilhões (R$ 165 bilhões).
Ela também foi nomeada pela revista Time como uma das 100 pessoas mais influentes do mundo em 2020.
Bezos e MacKenzie Scott
Reprodução TV Globo
Vida amorosa e casamento com Bezos
MacKenzie conheceu Jeff Bezos em 1992, quando os dois trabalhavam no fundo de investimentos D.E. Shaw, segundo a Forbes.
Eles se casaram no ano seguinte e, em 1994, se mudaram para Seattle para fundar a Amazon, inicialmente como uma livraria online.
O casal ficou junto por 25 anos. A separação foi anunciada em 2019 e, segundo estimativas da imprensa internacional, o divórcio teria custado cerca de US$ 35 bilhões a Bezos.
Em 2021, MacKenzie se casou novamente, dessa vez com Dan Jewett, professor de química do ensino médio. O relacionamento durou pouco mais de um ano, e o casal anunciou o divórcio em setembro de 2022.
Ex-mulher de Jeff Bezos, MacKenzie Scott, se casou com professor de ciências em 2021.
Reprodução/Giving Pledge
Filantropia — até no Brasil
Em maio de 2019, logo após tornar público o acordo do divórcio com Jeff Bezos, MacKenzie Scott assinou o Giving Pledge — compromisso criado por Bill Gates e Warren Buffett que incentiva bilionários a doarem ao menos metade de sua fortuna ao longo da vida.
Pouco depois, ela criou a plataforma Yield Giving, com uma equipe de consultores dedicada a identificar causas e organizações historicamente negligenciadas.
Segundo dados do site da iniciativa, MacKenzie já doou US$ 19,25 bilhões para mais de 2.450 organizações sem fins lucrativos em diferentes partes do mundo.
Alguns exemplos de doações:
US$ 4 bilhões, em apenas quatro meses de 2020, para bancos de alimentos e fundos emergenciais durante a pandemia;
US$ 2,7 bilhões, em junho de 2021, para 300 organizações que atuam com comunidades marginalizadas;
US$ 2,15 bilhões, em 2022, para instituições de caridade — incluindo onze brasileiras, como o Fundo Brasil de Direitos Humanos e a Conectas.
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