
Em uma entrevista nesta quarta-feira (16) com o Pânico, o renomado apresentador de televisão Ratinho compartilhou detalhes sobre sua carreira e suas opiniões pessoais. Um dos pontos altos da conversa foi a menção ao Ratinho Júnior, seu filho, que começou a trabalhar com ele aos 14 anos e agora tem a possibilidade de se tornar presidente do Brasil. Ratinho expressou apoio ao filho, que é do Partido Social Democrático. “Eu não me meto muito nesse assunto… mas se ele for, eu vou apoiar”.
Ratinho também abordou sua experiência com a política, um campo que ele admite não ter paciência: “Tem que ter jeito, jogo de cintura, compreender as outras pessoas e eu sou meio ‘chucro’, se tiver que brigar eu brigo no tapa”. Ele afirmou que prefere apoiar o filho em suas escolhas, seja na política ou em qualquer outra área, ao invés de se envolver diretamente.
A polarização política atual foi outro tema discutido por Ratinho, que revelou ter votado em Bolsonaro. Ele observou que, embora a quantidade de fanáticos tenha diminuído, ainda há muitos no Brasil. Ratinho criticou o fanatismo, especialmente em relação a figuras políticas, e destacou a importância de governar sem processos judiciais. Além disso, ele compartilhou suas opiniões sobre a esquerda política, afirmando que não vê experiências positivas em países socialistas e que o socialismo é mais atraente na teoria do que na prática. “Onde é que a esquerda foi bem?”. Ele ainda completou dizendo que “se todo mundo fosse igual, daria certo o socialismo”.
No que diz respeito à televisão, Ratinho destacou a diferença entre os comunicadores de sua geração e os atuais. Ele mencionou que programas populares continuam a ter grande aceitação, enquanto novos formatos enfrentam dificuldades. Ratinho afirmou que não se preocupa com o politicamente correto e que prefere manter seu estilo autêntico. Segundo ele, se surgir algum problema durante a gravação, eles “se viram”. “Essa moçada que está entrando agora tem mais formato de programa… o meu não é formato”. Ele relembrou sua contratação pelo SBT, quando Silvio Santos lhe ofereceu um contrato generoso após uma disputa com a emissora anterior. Para Ratinho, o improviso e a paixão são essenciais no trabalho de um animador, características que, segundo ele, estão em falta nos comunicadores de hoje.