Tarcísio sobre caso Ultrafarma: ‘Vagabundo tem que ser tratado com rigor’

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), falou pela primeira vez sobre o caso de corrupção que envolve o empresário Sidney Oliveira, dono da Ultrafarma, e a Secretaria da Fazenda do Estado, nesta sexta-feira (15). Segundo Tarcísio, os envolvidos serão punidos “rigorosamente”. Em conversa com jornalistas após evento em Sorocaba (SP), Tarcísio disse […]

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), falou pela primeira vez sobre o caso de corrupção que envolve o empresário Sidney Oliveira, dono da Ultrafarma, e a Secretaria da Fazenda do Estado, nesta sexta-feira (15). Segundo Tarcísio, os envolvidos serão punidos “rigorosamente”.

Em conversa com jornalistas após evento em Sorocaba (SP), Tarcísio disse que, ao assumir o governo, encontrou um Estado “ainda muito analógico” e “carente de digitalização”. Sobre os envolvidos no esquema, Tarcísio disse que não existia um órgão central de RH nem uma Controladoria-Geral, e que sua gestão está promovendo mudanças com investimentos em tecnologia.

“Essa fraude específica começou em 2021, mas há casos desde 2015. Agora, é redesenhar processos, investir em tecnologia, punir rigorosamente os envolvidos – na esfera administrativa, civil e penal – e ir atrás dos bens de quem lesou o Estado”, afirmou o governador. “Eles vão sentir a mão pesada do Estado … Vagabundo tem que ser tratado com rigor, e é isso que vai acontecer.”

O empresário Sidney Oliveira foi preso temporariamente em 12 de agosto após a deflagração da Operação Ícaro, do Ministério Público de São Paulo (MP-SP). A ação investiga um esquema de corrupção envolvendo auditores fiscais tributários da Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (Sefaz-SP), que teriam recebido mais de R$ 1 bilhão em propinas para favorecer empresas do setor varejista.

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Além de Sidney, foram presos o executivo Mário Otávio Gomes, diretor estatutário da Fast Shop, rede especializada em eletrodomésticos e eletrônicos, e o auditor fiscal Artur Gomes da Silva Neto, da Sefaz-SP. O secretário Samuel Kinoshita se restringiu a citar uma frase do ex-ministro da Suprema Corte americana entre 1916 e 1939, Louis Brandeis, no X desde então. “A transparência é corretamente louvada como remédio para doenças sociais e industriais. Diz-se que a luz do sol é o melhor dos desinfetantes; a luz elétrica, o policial mais eficiente”, escreveu.

*Com informações do Estadão Conteúdo

Publicado por Nátaly Tenório

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